Área Cidadãos

O Optometrista mede e analisa a função visual, prescreve e administra meios ópticos e exercícios visuais para a sua correcção ou compensação.

Efectua a análise Optométrica, utilizando o equipamento adequado; escolhe o meio de compensar as deficiências detectadas; prescreve os meios ópticos adequados, óculos e lentes de contacto; executa, se necessário as prescrições, de acordo com as medidas morfológicas do cliente, relativamente à distância naso-pupilar e a altura dos centros ópticos e efectua a respectiva adaptação; prescreve e orienta os exercícios de reeducação visual; envia para o Oftalmologista os pacientes que apresentam suspeitas de lesões, casos patológicos ou outros estados oculares anormais.

Hoje em dia numa sociedade altamente Tecnológica e Industrializada, a utilização
do sistema visual e o seu ótimo desempenho é cada vez mais importante, pois trabalhamos com ecrãs, conduzimos e operamos todo o tipo de máquinas, fazemos
 desporto, lemos, etc.

Quanto maior é o desenvolvimento Tecnológico e Industrial
 maior é a necessidade de desenvolver uma boa visão. Os cuidados com a visão desenvolveram dois tipos de profissionais — o médico Oftalmologista, que trata as doenças dos olhos através de medicamentos e cirurgia — o Óptico, que fornece armações e lentes.


Contudo na viragem do século XX começou a fazer-se sentir, em particular nos
 Estados Unidos, mas também na Europa, especialmente em Inglaterra que um
 terceiro tipo de profissional seria necessário. Um profissional com mais conhecimentos que o Óptico, sem necessidade de estudos tão completos na área da medicina, porém, especializado na deteção de defeitos visuais, sua correção ou
 compensação.

A este profissional foi atribuído o título de Optometrista. Não é, com certeza, por coincidência que os países mais industrializados do mundo (Canadá, Austrália, América, Inglaterra) são os que têm a Optometria mais desenvolvida e a profissão de Optometrista, perfeitamente estabelecida. O Optometrista é treinado para detetar as doenças oculares e encaminhá-las para o Oftalmologista.

Pessoas com “doenças” nos olhos, constituem uma pequena parcela da população. A grande maioria, necessita de uma correção visual adequada (óculos, lentes de
contacto, exercícios visuais, etc.) a fim de aumentar a eficiência do seu trabalho e 
performance visual.


Concluindo, o Optometrista não substituirá nunca o Médico Oftalmologista, pois apesar de se completarem na área dos cuidados da visão, os seus campos são
 completamente diversos, ganhando a população pelo aumento do potencial de
rastreio e especialização proporcionados.

O olho humano é o órgão que permite detetar a luz e transformar essa perceção em impulsos elétricos. Nos seres humanos a retina é constituída por dois tipos de células foto-recetoras, os bastonetes, que permitem a perceção de claro e escuro, e os cones, responsáveis pela perceção das cores.

O olho humano tem diâmetro ântero-posterior de aproximadamente 24,15 milímetros, diâmetros horizontal e vertical ao nível do equador de aproximadamente 23,48 milímetros pesa 7,5 gramas e tem volume de 6,5cc.

O globo ocular recebe este nome por ter a forma de um globo, que por sua vez fica acondicionado dentro de uma cavidade óssea e protegido pelas pálpebras. Possui no seu exterior seis músculos que são responsáveis pelos movimentos oculares, e também três camadas concêntricas aderidas entre si com a função de visão, nutrição e proteção. A camada externa é constituída pela córnea e a esclera e serve para proteção. A camada média ou vascular é formada pela íris, a coroide, o cório ou úvea, e o corpo ciliar a parte vascular. A camada interna é constituída pela retina que é a parte nervosa.
Existe ainda o humor aquoso que é um líquido incolor e que existe entre a córnea e o cristalino. O humor vítreo é uma substância gelatinosa que preenche todo o espaço interno do globo ocular atrás do cristalino. Tudo isso funciona para manter a forma esférica do olho.

O cristalino é uma espécie de lente que fica dentro de nossos olhos. Está situado atrás da pupila e orienta a passagem da luz até a retina. A retina é composta de células nervosas que leva a imagem através do nervo ótico para que o cérebro as interprete.Não importa se o cristalino fica mais delgado ou espesso, estas mudanças ocorrem de modo a desviar a passagem dos raios luminosos na direção da mancha amarela. À medida que os objetos ficam mais próximos o cristalino fica mais espesso, e para objetos a distância fica mais delgado a isso chamamos de acomodação visual.

O olho ainda apresenta, as pálpebras, as sobrancelhas, as glândulas lacrimais, os cílios e os músculos oculares. A função dos cílios ou pestanas é impedir a entrada de poeira e o excesso da luz. As sobrancelhas também têm a função de não permitir que o suor da testa entre em contato com os olhos.

A conjuntiva é uma membrana que reveste internamente duas dobras da pele que são as pálpebras. São responsáveis pela proteção dos olhos e para espalhar o líquido que conhecemos como lágrima.

O líquido que conhecemos como lágrimas são produzidos nas glândulas lacrimais, e a sua função é espalhar esse líquido através dos movimentos das pálpebras lavando e lubrificando o olho.

O ponto cego é o lugar de onde o nervo ótico sai do olho. É assim chamada porque não existem, no local, recetores sensoriais, não havendo, portanto, resposta à estimulação. 

Comummente conhecida como “olho preguiçoso”, é uma baixa visão num ou nos 2 olhos por essa não se ter desenvolvido durante os primeiros anos de vida.


Principais causas: Estrabismo, Erro refrativo, diminuição da transparência dos meios transparentes do olho (ex.: catarata congénita).

O desenvolvimento da visão ocorre até os 6-7 anos de idade. O diagnóstico e tratamento devem ser iniciados antes dessa idade na tentativa de evitar uma baixa visão permanente.

O estrabismo é uma alteração ocular em que os olhos não estão alinhados, estando desviados para os lados ou para cima ou para baixo. Pode ser constante ou esporádico (aparecer e desaparecer).

O tratamento pode ser com o uso de óculos de correção ou por correção cirúrgica.


Pseudoestrabismo – Nos primeiros anos de vida pode aparentar que o bebé apresenta um desvio dos olhos, devido á conformação óssea, nariz mais achatado e prega no canto interno do olho. Desaparece com o crescimento.

A miopia é um erro refrativo. O olho miópico é maior do que normal, fazendo com que as imagens sejam focadas á frente da retina.


Tem-se uma boa visão de perto, mas uma diminuição da visão para longe.


O diagnóstico é feito habitualmente entre os 8-12 anos. Agrava na adolescência a acompanhar o crescimento rápido, e estabiliza entre os 20 e 40 anos.

A hipermetropia é um erro refrativo. O olho hipermetrópico é menor do que o normal, fazendo com que as imagens sejam focadas atrás da retina. Tem-se uma boa visão de longe, mas uma diminuição da visão para
 perto, que nos jovens não é evidente por uma elevada capacidade de acomodação, que vai diminuindo com a idade.
Hipermetropias grandes podem ser causa de ambliopia e estrabismo nas crianças.

O astigmatismo é um erro refrativo. No olho astigmático, a superfície curva anterior do olho, a córnea, não é regular tendo curvaturas diferentes em ângulos diferentes.


Causa a distorção das imagens por focar as imagens em zonas diferentes de acordo com o ângulo.

Enquanto se é jovem, a lente natural do olho, o cristalino, é mole e flexível permitindo ao olho a capacidade de focar tanto para longe com para perto.

A presbiopia surge de forma natural. Após os 40 anos, torna-se mais rígida diminuindo progressivamente a capacidade de focar ao perto.


Se tem que esticar o braço e afastar o objeto que pretende ver ao perto, saiba que lhe está a surgir a presbiopia e procure o seu Optometrista.

Os erros refrativos podem ser corrigidos com óculos, lentes de contacto ou cirurgia (laser ou lentes intra-oculares).


Se desconfia que tem um erro refrativo, procure o seu Optometrista.

A catarata é a diminuição da transparência da lente natural transparente do olho, o cristalino.


A catarata senil é um processo normal de envelhecimento que começa a dar sinais a partir dos 50-60 anos. Algumas doenças, como a Diabetes podem fazer com que surja mais cedo.


Pode haver catarata após traumatismos oculares, inflamações ou à nascença (catarata congénita).


O tratamento é simples e cirúrgico, e consiste em substituir a lente natural opacificada por uma lente artificial transparente. Na generalidade dos casos não necessita de anestesia geral ou internamento e a recuperação é muito rápida e não incapacitante.

É uma doença que afeta o nervo ótico, responsável por levar as imagens para o cérebro. Quando lesado causa a morte das células nervosas e consequentemente à cegueira. Por serem irreversíveis as lesões, é importante fazer o diagnóstico precoce da doença.


O factor de risco mais importante para o desenvolvimento do Glaucoma é o aumento da tensão dos olhos. É também o único factor de risco que pode ser tratado por meio de gotas, laser e/ou cirurgia.

É uma das complicações da Diabetes.


Quando não diagnosticada e tratada a tempo pode levar à cegueira.


A sua gravidade está diretamente relacionada com o controle da Diabetes e valores de glicemia e tensão arterial.


Todo o doente com o diagnóstico de Diabetes deve ser observado em consulta de Oftalmologia 1 vez por ano ou sempre que haja uma baixa da visão.

É um processo de envelhecimento com morte celular na Mácula, a região mais importante para a visão fina do olho. Surge a partir dos 60 anos, afecta progressivamente a visão central (capacidade de ver ao longe e ao perto). 


Não leva à cegueira total visto que a visão periférica está poupada, mas nos casos mais avançados torna impossível a leitura ou atividade de pormenor. É uma doença sem cura, mas existem tratamentos para algumas fases da doença com o intuito de atrasar ou travar a doença.

A Contactologia é uma especialidade da Optometria que engloba o estudo dos desenhos, fabrico e adaptação de lentes de contacto.

Tem como objetivo selecionar a melhor opção para cada paciente, de entre o vastíssimo leque de lentes de contacto existentes hoje em dia.


Na prática a contactologia consiste em tornar um pequeno corpo estranho para o olho, num elemento o mais natural possível, confortável e capaz de compensar corretamente os defeitos da visão.


A adaptação de lentes de contacto deve ser sempre feita por um profissional, pois as lentes de contacto são dispositivos médicos e devem ser tratadas como tal!

A oftalmologia é uma especialidade médica que estuda e trata as doenças relacionadas ao olho, à refração e aos olhos e seus anexos.


O médico oftalmologista realiza cirurgias, prescreve tratamentos, lentes de contacto, óculos e correções para os distúrbios de visão.


A oftalmologia, como parte da medicina e especialidade médica, é dedicada ao estudo, diagnóstico e tratamento de doenças e erros de refração apresentados pelos olhos.


O seu estudo envolve doenças como astigmatismo, miopia, presbiopia, hipermetropia, ambliopia, cataratas, degeneração macular, pterígio, toxoplasmose, tumores oculares, glaucoma, retinopatia diabética, etc.

Esse período será determinado pelo seu Optometrista de acordo com sua idade e alterações encontradas.


Este período entre exames e visitas ao Optometrista não deve nunca ultrapassar os dois anos.

A síndrome do olho seco ocorre quando os olhos não produzem a quantidade suficiente de lágrimas ou quando as lágrimas evaporam muito rapidamente devido à fraca qualidade.

A síndrome do olho seco pode fazer com que a visão fique turva e os seus olhos:

• Secos

• Inchados

• Vermelhos

• Lacrimejantes

• Com ardor

• Com sensação de corpo estranho (areia)

A síndrome do olho seco tem uma variedade de causas. Pode ser um efeito colateral de alguns medicamentos ou um sintoma de uma doença crónica.

É particularmente comum em pessoas idosas.

A síndrome do olho seco é uma condição permanente que pode normalmente ser controlada com uma boa higiene dos olhos e colírios lubrificantes, lágrimas artificiais. Os sintomas também podem ser aliviados pelo ajuste do ambiente, como usar humidificador de ar quando o ar estiver seco.

Se estiver a tomar medicação, fale com seu médico para descobrir se a síndrome do olho seco pode ser um efeito colateral e se há algum medicamento alternativo que possa aliviar este efeito colateral. O seu oftalmologista pode também recomendar colírios lubrificantes para o alívio dos sintomas.

A melhor medida para garantir que seus olhos e sua visão continuem saudáveis é consultar o seu Optometrista.

Sem dúvida que as crianças devem consultar com regularidade o optometrista!


As crianças podem e devem consultar o oftalmologista para avaliar a saúde dos olhos e a visão em qualquer idade.


Os problemas de visão podem ser uma razão pela qual uma criança não tem um bom desempenho na escola, e por isso é recomendado que as crianças façam um exame antes de começarem a escola e, depois, novamente em intervalos regulares.

Numa consulta de Optometria é muito importante o seu Optometrista ter da sua parte o máximo de informação possível, para que o exame seja o mais preciso possível.

Informe sempre o seu optometrista caso tenha:

• Visão turva

• Visão dupla

• Menor visão à noite

• Formas que flutuam no seu campo visual (moscas ou poeiras)

• Problemas em acompanhar objetos em movimentos ou calcular distâncias

• Dificuldade para distinguir vermelhos e verdes

• Súbitos flashes de luz na sua visão

• Sensibilidade à luz

• Algum problema com a sua visão que o esteja a incomodar

• Dores de cabeça ou cansaço visual


Deve também falar com o seu Optometrista sobre:

• A sua saúde geral

• Quaisquer danos, doenças crônicas ou alergias que possa ter

• Medicações que está a tomar

• Cirurgias que foram feitas

• O seu histórico familiar, particularmente se um membro de sua família apresentou uma doença nos olhos ou visão

• Quaisquer preocupações que possa ter sobre a sua opção atual de correção da visão

• O seu trabalho e hobbies, com relação às necessidades de sua visão

• Qual a melhor forma de proteger os seus olhos dos raios UV e quais os danos pela radiação UV

Deve também visitar seu Optometrista imediatamente caso note qualquer alteração na sua visão e pedir orientação caso seus olhos sintam dor, estejam vermelhos, inflamados ou irritados.

O seu Optometrista irá verificar a saúde de seus olhos e o estado da sua visão.

Os seus olhos são uma janela única para sua saúde em geral e o seu Optometrista estará à procura de sinais que indiquem que você também está fisicamente saudável.

Ele utilizará um equipamento especializado para testar a visão e verificar a presença de quaisquer alterações nos olhos.

Se não tiver certeza de que tipo de perguntas deve fazer durante o seu exame da visão, nos ajudamos.

O seu Optometrista terá o prazer em responder a todas as perguntas que você tem sobre a sua visão, saúde dos olhos e opções de correção da visão.

Esta é a lista de perguntas chave a serem feitas ao seu Optometrista e que vão ajudar a esclarecer as suas dúvidas na consulta:

• Os meus olhos são saudáveis?

• Como está minha visão?

• A minha visão irá piorar?

• É possível que eu veja mais nitidamente com a correção da visão?

• Quais são as minhas opções para correção?

• Qual a opção de correção de visão que me vai dar a melhor visão e maior flexibilidade, considerando o meu estilo de vida e necessidades para correção da visão?

• Quais são as vantagens de tentar os dois, óculos e lentes de contato?

• Com que frequência eu devo voltar para um exame da visão?

Se o seu Optometrista confirmar que as lentes de contato são adequadas para seus olhos, faça as seguintes perguntas:

• Qual tipo de lentes de contato será mais adequada ao meu estilo de vida?

• Quantas horas por dia e dia por semana eu devo usar minhas lentes de contacto?

• Existem lentes de contacto que irão fornecer alguma proteção UV?

• Qual marca de lentes de contacto recomendaria?

• Qual a melhor maneira de colocar e retirar as lentes de contacto?

Se você achar que gostaria de usar lentes de contacto, deve perguntar também:

• Como eu devo limpar e guardar minhas lentes de contato?

• Qual solução de limpeza para as lentes de contacto me recomenda?

• Com qual frequência devo substituir as minhas lentes?

Não hesite em compartilhar com o seu Optometrisra quaisquer outras preocupações e dúvidas que possa ter. Ele é a melhor fonte para aconselhá-lo sobre a saúde dos olhos, visão e lentes de contato.

Colocar lentes de contacto é mais fácil do que imagina. Pode demorar um pouco até que se habitue, mas rapidamente conseguirá colocar as lentes de contacto sem pensar e de maneira rápida e simples. Siga os passos a seguir para o conseguir!

Antes de tudo, lave bem as mãos com sabonete. Dê preferência aos sabonetes sem perfume e com ação antibacteriana. Seque as mãos com uma toalha que não solte fios.

Comece sempre por colocar as lentes do seu olho direito. Desta forma não vai trocar ou confundir nunca as lentes.

Verifique se as lentes não estão invertidas. Para descobrir qual é o lado certo, coloque as lentes na ponta de seu dedo e direcione para a luz. Se as bordas se alargam para o lado de fora então ela esta invertida (ao contrário).

Coloque a lente de contato na ponta do dedo indicador de uma das mãos. Use o dedo indicador e médio da sua outra mão para segurar a sua pálpebra superior, impedindo que pestaneje. O mais importante do processo é não pestanejar!

Enquanto segura a lente com o dedo indicador, use os outros dedos desta mão para abrir a pálpebra inferior.

Com cuidado, mova a lente de contato em direção ao olho e coloque-a. Olhar para cima, pode ser útil e tornar este procedimento mais fácil. Evite pestanejar durante este passo. O pestanejo pode impedir que a lente de contacto entre em contacto de forma correta com o olho.

Lentamente, libere a pálpebra superior e feche o olho. Isso faz que a lente se ajuste à superfície de olho, mesmo que a coloque fora da sua pupila.

Repita todo o processo no outro olho.

Se tem dúvidas procure o seu Optometrista.

Retirar lentes de contacto é mais fácil do que imagina. Seguindo os passos seguintes rapidamente conseguirá fazer isso sem pensar e de maneira rápida e simples.

Lave bem as mãos com sabonete. Dê preferência aos sabonetes sem perfume e com ação antibacteriana. Seque as mãos com uma toalha que não solte fios.

Para evitar a troca das lentes de cada olho, comece sempre pelo olho direito.

Olhe para cima e cuidadosamente puxe a pálpebra inferior para baixo com o dedo médio.

Lentamente, coloque o dedo indicador perto de seu olho até tocar na borda da lente.

Deslize a lente para baixo, para a parte branca do seu olho, a esclera.

Suavemente, aperte a lente entre os dedos polegar e indicador e segure na lente, como se os seus dedos fossem uma pinça.

Retire a lente dos olhos

Repita todo processo no seu olho esquerdo.

Atenção: Se estiver a usar lentes de substituição diária, deite-as fora após o uso. Se estiver a usar lentes quinzenais mensais ou anuais, limpe-as com uma solução adequada para lentes de contacto antes de as guardar no estojo.

Nunca lave ou conserve as suas lentes de contacto com água de torneira ou soro fisiológico.

Se tem dúvidas procure o seu Optometrista

Para limpar as suas lentes de contacto reutilizáveis demora apenas alguns minutos, ajudando a manter o uso saudável das lentes de contacto.

Siga apenas esta rotina rápida, fácil e eficaz ao final de cada dia:

Antes de tocar nos seus olhos, nas lentes de contacto ou no estojo das lentes, lave sempre as suas mãos com sabonete (de preferência com sabonete líquido antibacteriano, sem perfume). Passe bem as suas mãos por água corrente e enxugue-as com uma toalha sem fiapos.

Preencha cada câmara do estojo das lentes de contato com solução desinfetante nova para lentes de contato.

Comece com o mesmo olho sempre que coloca ou retira as suas lentes de contacto. Desta forma não as vai trocar de olho.

Limpe sempre as lentes de contacto imediatamente depois de as tirar.

Coloque as lentes na palma da sua mão, limpa e seca.

Coloque mais algumas gotas da solução desinfetante para as lentes de contacto.

Com um dedo, esfregue delicadamente a parte da frente e a parte de trás das lentes na palma da mão para limpar as superfícies das lentes.

Enxague bem as lentes com mais algumas gotas da solução.

Coloque as lentes no estojo das lentes de contato limpo.

Repita esta rotina para a outra lente.

Feche o estojo e deixe as lentes de molho durante a noite.

Não se esqueça de limpar o estojo das lentes de contacto!

Provavelmente sabe como é importante manter as lentes de contacto limpas, mas é fácil esquecer-se do estojo das lentes de contacto. O estojo precisa de estar tão limpo quanto as suas lentes.

Todas a vezes que colocar as suas lentes de contacto, siga estes passos para manter o estojo das lentes o mais limpo possível:

Deite fora a solução antiga que está no estojo das lentes de contacto.

Enxague com uma solução nova para lentes de contato.

Deixe secar em contato com o ar, de cabeça para baixo num tecido limpo.

Substitua o estojo das suas lentes de contato regularmente (normalmente a cada mês ou pelo menos, cada vez que abre uma embalagem de liquido).

Lembre-se: Nunca use água da torneira para lavar as suas lentes ou o estojo delas.

Consulte o manual de instruções da solução para lentes de contato e assim obter outras informações, como por exemplo, a quantidade de tempo que deve mergulhar as lentes de contacto ou com que frequência deve mudar a solução se não usar as lentes todos os dias.

Usar lentes de contacto é a forma mais cómoda de manter a visão normalizada, mas o uso de lentes de contacto nem sempre é feito da melhor forma.

São muitos os erros cometidos por quem usa lentes de contacto.

Descubra aqui quais os principais e evite cometer esses erros!

• Não lavar as mãos antes de colocar ou retirar as lentes de contacto;

• Não limpar a caixa onde estão armazenadas;

• Usar água da torneira para as lavar;

• Usar durante demasiado tempo (mais de 12 horas consecutivas ou o mesmo par de lentes diárias durante mais de um dia);

• Dormir com as lentes;

• Não consultar o oftalmologista;

• Usar a graduação errada.

Se acha que necessita de mais esclarecimentos consulte o seu Optometrista

Sim. E pode ser mesmo muito diferente!

A prescrição para as lentes de contacto requer informações diferentes daquela que tem para os óculos. A prescrição para as lentes de contacto incluirá a curva base, que é usada para corresponder a curvatura da córnea de seu olho. Ela também incluirá o diâmetro, que é usado para ajustar a largura das lentes para o seu olho e também a graduação poderá ser diferente.

Esta diferença é explicada pela variação do ângulo vértex que é a distância que separa o nosso olho da superfície refrativa. As lentes de contacto ficam imediatamente a seguir ao olho enquanto que as lentes dos óculos ficam em média a cerca de 10 mm do nosso olho.

Se tiver dúvidas consulte o seu Optometrista